"And now for something completely different..."

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Noite Vermelha - Capítulo 2

Aqui estou, atrasado dias como sempre... ^^"
Anyway, empaquei no capítulo 3, pode demorar pra sair. x-x"
Espero ter explicado a cidade de um jeito que todos vejam ela como eu vi, provavelmente eu ainda poste um desenho dela. =D
Comentem, comentem, comentem!! ;;

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CAPÍTULO 2: VECTORIA

Levantei e caminhei até a varanda de pedra, aonde observei a cidade. Já conhecia a paisagem de cor, mas admirá-la sempre me fez sentir mais seguro depois dos meus pesadelos. A sensação de proteção reina quando se observa as construções de pedra e rocha brancas que vão se sobrepondo, formando uma escada que quase se fecha num semicírculo na costa interior da montanha em forma de “C”. Desviei meus olhares do céu aberto noturno e tentei olhar para o chão lá embaixo, em vão, a altura e o ângulo não permitiam. O solo só era visível quase ao horizonte, acima da muralha que fechava o “C” natural da montanha.
A cidade é muito bem dividida e organizada, sem falar no quanto é rígida para manter a segurança. A divisão é baseada nos andares dessa “escadaria”, após passar a muralha você tem uma área comercial de barracas e estandes, cercada pelas casas de pedra dos comerciantes, que formam no nível do solo o primeiro “degrau”. Se sobrepondo a elas estão as casas dos civis, se elevando até o sexto “degrau” da montanha em escadarias quase que labirínticas.
O sétimo “degrau”, logo abaixo da minha varanda, é mais uma muralha, para proteger a parte mais superior da cidade supondo que a primeira falhasse. Várias janelas mínimas se abrem nas paredes rochosas para a ação de arqueiros, e todos os telhados e escadarias até aqui contam com vigias e guardas.
Acima disso está o oitavo “degrau”, aonde me encontro. Aqui é a moradia dos guerreiros e cavaleiros mais respeitados, e dos convidados de honra, aonde pessoas importantes que vêm para cá se alojam.
Acima deste “degrau”, separado pela maior diferença de altura e apenas um acesso localizado no centro do “C”, está o topo da cidade. O palácio do Rei Veto VIII e um jardim suspenso cercado de estátuas e monumentos à memória da humanidade.
Esta é a mais bem sucedida cidade do homem, e um dos maiores oásis da raça humana desde a Guerra Negra. Esta é Vectoria.
Lembro de quando entrei por esses muros pela primeira vez... Nunca tinha visto construções desse tipo, nunca tinha visto algo tão grande, nunca tinha visto tanta gente, fiquei abismado com tal vislumbre. Era tão diferente que de início não admirei, achei muito estranho, mesmo ao lado de meu mestre e mentor eu estava perdido. Pela primeira vez desde que tinha começado meu treinamento falhei na minha confiança, me sentia como uma formiga.
Quando meu mestre me disse no meu aniversário de 18 anos que eu estava pronto para conhecer o mundo e completar meu treinamento, não tinha como me preparar para isso, não tinha como preparar um garoto vindo de um humilde vilarejo que acabara de completar dez anos isolado do mundo numa floresta para a magnitude de Vectoria. Levei anos, mas por fim acabei me acostumando à vida na cidade.
Assim que chegamos começaram reviravoltas na minha vida, para meu espanto meu mestre foi recebido como convidado de honra, e como seu aluno, me foi concedido este alojamento superior. Não muito tempo depois de nossa chegada fui nomeado pelo Rei um Paladino de Vectoria, classe mais respeitada da cidade e reconhecida mundo afora. Lembro desse dia até hoje, e enquanto espero que o amanhecer me certifique de minha insônia, mergulho nessas memórias...

Um comentário:

Anônimo disse...

O que a oportunidade de uma redação livre não faz com a inspiração de alguém, hein? rs...
Just Perfect!!!